quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Como se não fosse em números e gasto suficiente!!!

A Câmara aprovou por 380 votos contra apenas 29 a PEC que cria 7709 vagas de vereador... Claro, trouxas somos nós, ñ eles!
E no site da CBN vc pode ver quem votou SIM e quem votou NÃO à Primeira votação
Vergonha.

Então, isso foi somente uma PEC - projeto de emenda a constituição, ainda não é definitivo, portanto, aí ta o link de quem votou sim e quem votou não, cabe a nos pressionarmos para que essa fuleragem não passe de um projeto. cambada de fila duma... aff, vo ficar calado que é melhor!!!

link da CBN: CBN - Secretaria Geral da Mesa - Lista de Votantes por UF

link da Matéria na Câmara Notícia: Congresso promulga a PEC que aumenta o número de vereadores

link do sistema da câmara dos deputados de envio de mensagem ao deputado: FALE COM O DEPUTADO

Fonte: 4evinte

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O papel da Assessoria no mundo da web – Se cada um pode comunicar na web, por quê eu preciso de um assessor de imprensa?

10set
por Mário Soma

Stage is yoursEstá cada vez mais evidente a consolidação e diversificação das novas mídias e comunidades em torno de temas afins. As previsões otimistas sobre o conceito “we media” em nossas vidas já não são mais motivo de dúvida.

Essa mudança cultural na comunicação, no entanto, traz uma questão básica para os estudantes, recém-formados e veteranos de mercado atuantes na indústria de assessoria de comunicação: “Que atividades na web serão exercidas nesta profissão nos próximos anos?”

Tudo se tornou mais simples com a evolução da web? Eu acredito que não e explico a seguir:

Conhecer o negócio do cliente:
se a base da mídia social é a conversa, nenhum diálogo terá início sem o pleno conhecimento do negócio do cliente. É importante ter a consciência de que isso não vai mudar.

Novas mídias, novos conteúdos:
estamos diante de um cenário diferente, que exige uma linguagem diferente, portanto, conhecer as novas mídias é o mínimo básico necessário. Texto, foto, email e telefone foram ampliados para links, videos, podcasts, etc. Contextualizar tudo isso exige técnica e conhecimento.

Rodas de conversa:
ninguém entra numa roda de conversa na rede sem antes saber o que está sendo discutido. Mais ainda, qual é o tom da conversa. O assessor terá que aprender a observar e procurar ser aceito antes mesmo de querer falar a respeito de alguma marca. Em alguns casos, ele será barrado.

Clipping X monitoramento: as mídias tradicionais continuam importantes, porém as conversas sobre as marcas na rede ganharam tremenda relevância. Mais do que monitorar, os assessores de imprensa atuais terão que aprender a diagnosticar o teor das conversas e saber reportar ao cliente o cenário real.

Procedimentos de gestão e crise: a partir do cenário real, o assessor terá que orientar o cliente sobre os procedimentos a serem adotados. Em muitos casos, eles diferem muito do modelo tradicional. Por exemplo, no caso de um comentário negativo gerado em relação à marca, mas construtivo para sua melhoria, ao invés de buscar desculpas para o erro, ele poderá até agradecer pela colaboração do autor.

Parece muita mudança para um mundo que vive a “Era do press release?” É mesmo. Mas é nesse cenário que os assessores de imprensa estão e assim as empresas terão que se adaptar.

Eu passei apenas o meu ponto de vista. Qual seria o seu? Gostaria muito de conhecer.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Senado e seus vídeos, músicas e jogos “gratuitos”

Que put#*%$ do car*%#$. Agora apliquem multas nessa cambada…quero ver.

Por Fábio Góis e Mário Coelho - www.congressoemfoco.com.br

O Senado e a pirataria!Muitos servidores do Senado desconhecem o fato, mas os computadores funcionais têm recursos que permitem driblar os direitos autorais. Com os devidos cliques, uma extensa lista de filmes, músicas e jogos eletrônicos fica à disposição do usuário. Qualquer pessoa com senha da rede interna consegue acesso fácil à programação. Tudo gratuito.

Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros locais”, seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede Microsoft Windows” levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a denominação “Senado”, guarda centenas de pastas com diversos arquivos nos quais estão gravadas obras audiovisuais.

Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos duas pastas, “Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso livre a 6,4 gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas secundárias com discos de artistas variados – da cantora pop Nelly Furtado à banda de heavy-metal Megadeth, passando pelo rock do Pink Floyd e cantores como Rogério Skylab e Beto Barbosa. Além disso, a Md0066 ainda oferece uma versão do internacionalmente celebrado jogo eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de filmes da pasta KRATZL.

A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais, em 30,6 gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As produções registradas nas pastas vão do clássico infantil A menina e o porquinho ao cult Ensaio sobre a cegueira, além de hollywoodianos como Homem de ferro, Gran Torino e Carga explosiva e a produção brasileira Meu nome não é Johnny.

O Congresso em Foco tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões consecutivas o impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante toda a tarde de segunda-feira (1º), o site voltou a procurar a secretaria, mas não obteve retorno. Também foi enviado e-mail, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem.

Legislação

Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a revisão da legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma proposta concreta sobre o tema foi apresentada pela comissão.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui isenção fiscal para a produção e comercialização de discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC se apresenta como “um brado em defesa da cultura nacional, (…) diante da avalanche cruel de pirataria e da realidade inexorável da rede mundial de computadores (internet)”.

Em entrevista ao site, Otávio Leite condenou a prática do Senado. “Qualquer esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve recolher os direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado, ressalvando que materiais de domínio público ficam fora da exigência. “Isso tem que ser visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir isso.”

“O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede”, afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele acrescenta que, com as informações disponíveis, é possível dizer se há o uso ilegal de obra intelectual e defende uma investigação do Senado sobre o caso. “Os softwares não são para uso dentro de uma repartição pública, no ambiente de trabalho. A rede interna não existe para isso”, completou.

Fonte: Congresso em Foco